Nasceu em 1942 em Ansiães, Amarante. Músico Guitarrista de alto gabarito, com vários discos LP´s e  CD’s editados. Foi durante décadas organizador da parte musical (guitarras e violas) e selecionador dos concorrentes das Grandes Noites do Fado, de Lisboa e do Porto, abrindo sempre estes espetáculos com uma das suas composições. Disputado pelas melhores casas de fado de Lisboa, foi no café Luso, a maior casa de fados de Lisboa, onde permaneceu mais tempo, tendo aí atuado por 21 anos. Compositor, intérprete e professor com várias dezenas de peças originais para guitarra portuguesa e alguns fados com letra e música de sua autoria. Em 1988, com o álbum “Peças Imortais”, na Editora Metro-Som, foi premiado com a Estátua da Verdade como o melhor de Portugal na categoria de música, da revista Eles & Elas. Em 1991 recebeu o primeiro Prémio Neves de Sousa e 1998 recebeu o Prémio de Carreira atribuídos pela Casa da Imprensa e muitos mais. Em 2006 lançou o álbum “Painéis de Lisboa” em que pela primeira vez as peças de guitarra portuguesa foram classificadas como Música Erudita e de Concerto, pelo Maestro Vitorino de Almeida. Em 2008 formou o “Quarteto Edgar Nogueira” composto por guitarra, viola, violoncelo e uma voz do qual resultou o álbum “Fado Sec. XXI”. Em 2015 lançou o primeiro livro de poesia que contém versos que foi escrevendo em momentos de inspiração.  Atualmente está dedicado aos festivais de guitarra, aquilo com que sempre sonhou. São festivais especialmente criados para enaltecer a guitarra portuguesa nas suas várias vertentes, nomeadamente enquanto solista (inclusivamente de peças clássicas pelas virtuosas mãos do Professor Edgar Nogueira), mas também enquanto acompanhadora de fado. Em Amarante já se realizaram três festivais (de 2016 a 2018) e um em Oeiras em 2019, com bastante êxito. Pensa levar a outras cidades culturais que gostem de música e muito especialmente da Guitarra de Portugal e do fado, ou melhor dito, do que há de bom e original em Portugal.